Ela tem razão. O tempo não existe.
Olho aqui para minha mesa, minha caneca cheia de canetas, no mesmo lugar. Eu nunca usei esta mesa para escrever, não com papel e caneta. Eu sentado no mesmo lugar, pensando nas mesmas pessoas, no que vou fazer sexta-feira. E vou provavelmente repetir alguma noite que já tive, ou é sempre a mesma noite, que volta. O ponteiro do relógio poderia bem se soltar e sair voando, fazendo linha, por aí.
Minha cidade corre o risco de ficar igual para sempre. Tenho uma memória muito boa, parece que tudo foi ontem.
sexta-feira, dezembro 08, 2006
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2 comentários:
ainda ela...
É. O tempo não existe.
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