sexta-feira, setembro 26, 2003

Eu ainda estou postando sim, ué. Esse "ué" eu só uso escrevendo. Nunca pronunciei esta expressão, mas na escrita ela flui naturalmente através dos meus dedos. Mas eu estou ausente desde segunda-feira e recebi uma reclamação de uma leitora. É que quando eu não tenho assunto para escrever, eu nem tento. Escrever um post vem de um impulso. O texto sai todo em minutos e não revisado, a não ser para erros de gramática. Um verdadeiro fluxo da consciência. O microondas está apitando.

É comida de microondas. Mas é boa. Acabei de voltar de um show do Gabriel, O Pensador na Concha Acústica. Os shows lá sempre são assim cedinho para evitar poluição sonora e o ingresso você recebe em troca de notas fiscais. É uma campanha do governo para incentivar esses registros. Grandes atrações passam por aqui e eu estou sempre por lá me divertindo. E show sempre dá fome, então coloquei uma lasanha perdigão para esquentar e agora estou comendo-a. Bom apetite para mim.

O show do Gabriel... O show do Gabriel foi uma beleza. Uma verdadeira tempestade de idéias positivas. Ele é bom. O problema é que normalmente ele canta, a galera ouve, entende, acha legal e volta pra casa. Quando ele cantou "Até Quando", parabenizou os estudantes de Salvador pelas manifestações contra o aumento da tarifa do ônibus na cidade, já falei sobre esse movimento aqui e da minha participação nele. Ainda falta muito, mas pelo menos aqui, alguém ouviu a música do rapaz e assimilou de verdade.

"Pensa que o pensamento tem poder, mas não adianta só pensar, você também tem que dizer. Diz porque as palavras tem poder, mas não adianta só dizer, você também tem que fazer. Faz porque você só vai saber se o final vai ser feliz depois que tudo acontecer. E depois a gente pensa e depois a gente diz e depois agente faz o que tiver que fazer."

Estou muito bem, tive um show ótimo, pulei bastante e estou com as pernas cansadas. Aguentaria mais algumas horas pela noite afora, mas o pessoal não queria esticar, então tive que vir para casa. Prefiro não me aventurar sozinho pela noite feroz. Vou relaxar em casa, e amanhã eu não tenho prova, como normalmente ocorre aos sábados. Tenho uma obrigação moral de dormir bastante. Boa noite para vocês.

segunda-feira, setembro 22, 2003

Estava indo tomar banho e decidindo o que ouvir durante o ato e resolvi ouvir o meu próprio CD. Duas músicas que gravei no estúdio de um primo meu. Não achei que eu fosse querer me ouvir. Que graça tem? Eu mesmo cantando, tocando. Eu conheço essas músicas com todos os seus arranjos, fui eu quem os fiz. Mas tem graça sim. E eu gostei de ouvir, o que deve significar que eu fiz um trabalho proveitoso.

Poxa, hoje dormi a tarde toda, nenhum trabalho proveitoso. E isso ainda significa que não vou dormir bem durante a noite iniciando um novo ciclo de sono vespertino. Essa será outra semana atípica, comprovando a minha tese do post anterior de que nunca chegamos ao equilíbrio. Tenho Feira de Ciências no colégio, festa de aniversário e show do Gabriel, O Pensador na Concha Acústica. Na feira de ciências vou fazer um experimento besta com gelo ao qual não estou me dedicando muito e apresentar uma peça sobre DSTs na qual eu represento um enfermeiro que não fala quase nada, mas eu tive participação ativa nas pesquisas. Mereço meus pontos.

Sem muito assunto pra escrever. Eu fiz uma musiquinha bonitinha. Por favor, me dêem feedback a respeito da letra. Eu me considero melhor escritor em verso que em prosa, mas a poesia normalmente não é muito comentada... Bom, lá vai.

Souvenir

O souvenir
Do nosso último encontro
Na minha frente na estante
Me faz lembrar

A lembrança
De sua primeira chegada
Me fazendo surpresa
Só por olhar

Os olhares
Sem nenhum desperdício
Do vinho ou do pão
Quiseram se encontrar

O encontro
Meu com você
Meu melhor minuto
Teve que acabar

Você fica bem perto
Porque fica bem longe?
Você fica bem perto
Porque fica bem longe?

O souvenir de um beijo
Lembrança da alegria
Que eu sinto tão bem perto

terça-feira, setembro 16, 2003

Minha saúde está finalmente voltando ao normal, a tosse gradativamente está parando, se tornando esparsa. Uma vez ou outra aqui e ali só pra jogar fora o que sobrou da guerra do sistema imunológico contra esse vírus, bactéria, ou o que for. Meu corpo venceu com a ajuda de uns remédios e de vitamina C artificial. Eu e as pílulas contra a doença. E agora estou ficando de fato bom e voltando ao equilíbrio... Equilíbrio.

Nunca estamos em equilíbrio, vamos sempre nos livrando de um problema e entrando em outro. Minha saúde volta normal e agora tenho que correr atrás do tempo que perdi em repouso, tenho vários trabalhos escolares pendentes para fazer em 7 dias, tenho vários testes e provas que foram adiados por causa do movimento estudantil, todos para essa semana... Enfim, tenho uma semana cheia. Uma semana de atividade incomum depois de uma semana de inatividade incomum, ou seja, depois de uma semana atípica, outra semana atípica. Nunca será atingido o rítmo que consideramos normal. Esse rítmo normal não existe.

Eu digo, então, que meu corpo está voltando a seu funcionamento normal e volto às minhas atividades físicas normais. Esportes, andanças pela cidade, tardes inteiras no colégio fazendo trabalhos ou simplesmente estando lá com os amigos. Pode não parecer, mas isso gera problemas para nosso sistema imunológico e ele vai agir para se livrar do que quer que aconteça. Isso não chega a incomodar nossa consciência, mas que acontece, acontece. Não se chega a um estado de equilíbrio em que a vida segue em linha reta. A saúde vai bem, mas a escola agora exige um esforço maior, e nessa gangorra a vida vai mudando.

Depois de amanhã, minha vida sái novamente da tal da normalidade de uma forma radical. Minha mãe ganhou uma bolsa de estudos e vai fazer pós-doutorado na França. Fico aqui só com o homem que mora aqui. Ele tem uma união estável com minha mãe, fica aí vendo televisão ou trabalhando, não sei muito bem qual é a dele mas é um cara legal. Acreditem, temos um bom relacionamento. O fato é que estarei sem minha mãe por muito tempo e pela primeira vez, isso vai representar uma certa experiência e para chegar no equilíbrio dessa 'nova vida' pode demorar um pouco. Mas daqui à 8 mêses ela volta, e aí onde está o equilíbrio?

A normalidade não existe, é só uma miragem de conforto que tentamos alcançar. A vida é feita dos problemas que temos que resolver, nada fica perfeito de primeira. Ainda bem que há os domingos e, quando não tem nenhum trabalho para apresentar na segunda-feira, podemos descansar, ver o sol, o mar, tomar água de côco e simplesmente relaxar, para mostrar que vale a pena resolver os problemas no final das contas.

sexta-feira, setembro 12, 2003

São alguns planos que não deram certo e o prazo para fazê-los memórias acabou. Memória fica da vontade, mas vontade não passa. Mas os sábados passam e suas noites são, cada uma, única, mesmo sendo todas de objetivo quase igual. Mas essa tosse não passa e é melhor eu não pegar o vento frio que faz no Forte. E é melhor eu não respirar a fumaça dos fumantes que lá estarão, e sempre há fumantes, e é melhor eu ficar deitadinho lendo O Primo Basílio porque tem teste na quinta-feira. E é melhor esse antibiótico funcionar porque essa gripe já passou do seu tempo.

São alguns planos que não fui eu quem fez mas que sou eu que tenho que realizar, e para estes eu não estou proibido por moléstia. Nada me impede de sentar aqui e digitar umas palavras, ajeitar bonitinho na página e imprimir para a professora legal que tem uns filhos legais, mas cujo pai não satisfaz já há algum tempo. Tenho também de falar sobre o que digitei, mas eu só digitei, será que eles não entendem isso? Eu só passei de um papel pro outro sem nenhuma interferência do meu cérebro. Nada neste papel que estarei entregando-lhe foi feito à imagem ou semelhança de algo que exista em mim, apesar de você ter, sim, me ensinado algumas coisas à respeito do tema.

São alguns planos que eu tenho para longe, ou que eu tinha para hoje e ficaram para amanhã. Essas coisas se acumulam de tal maneira. Você vai não fazendo e elas não te lembram que têm que ser feitas. Assim funciona com os esquecedores de coisas e assim vão acontecendo mais e mais problemas. Setor de disciplina, o senhor não está cumprindo com suas obrigações de pessoa, membro da sua família, de sua escola, de sua cidade, do seu sistema de transporte urbano coletivo, você, gerente único dos seus braços e pernas, decidiu ignorar o que seus olhos viram e aqui estão os resultados. Eu continuo trabalhando nessa instituição e haverão outros como você no ano que vem.

São aqueles minutos que vão-se embora com o tempo sagrado que duram. Aquele segundo em que ela olhou pra você com aquela cara e te disse que estava sujo junto da boca, e você pôde ver os seus olhos negros que vão no fundo de sua alma e viram no topo da sua pele uma sujeirinha. E riu quando falou. São esses minutos que duram uma eternidade na memória, um minuto na vida. E ela pega o guardanapo da sua mão e limpa seu rosto e me dá vontade até de chorar por um gesto tão simples ter me entrado tão fundo. Memória da vontade fica, mas vontade não passa. Estou em casa denovo esse sábado, alguém me telefone.

segunda-feira, setembro 08, 2003

O movimento estudantil é legal e continua, mas eu não estou mais tão ligado. Ontem minha vida bateu na porta e atrapalhou o rádio por onde vinham as notícias. A minha vida queria um pouquinho de atenção também. O balde esvaziou e tenho que ir no rio pegar mais água pra eu beber, ferver a comida... Água para eu chorar umas poucas lágrimas que devem estar na fila.

Não sei o que é que eu sinto, é alguma coisa travada no meio de mim que eu não consigo ver nem falar direito. Entre de minha solidão cômoda de hoje e a incômoda de ontem está o dilema, o problema ou o que for.

Por volta das 4 da tarde o prédio branco na frente do meu pega uma cor linda do sol, fica numa mudança sutil da cor do sol pro branco de novo que dura mais de 1 hora. É de chorar. Logo que me mudei pra cá eu ainda estudava no turno da tarde e nos finais de semana eu não estava em casa. Houve um feriado em que eu fiquei e pude ver essa cor pela primeira vez. Deslumbrante. A cor, os vidros, as sombras das formas, e em todo o outro sempre é só um prédio branco. E feio. E lá tem crianças felizes que brincam de todas as maneiras possíveis assim como eu costumava brincar antes de me mudar para este prédio aqui. Eu era a única criança, agora sou o único adolescente.

Pouco importa. No prédio estou só, mas os amigos do antigo se mantêm, pelo menos os que eram firmes. Os outros não me interessam... Os que não são firmes não me interessam. Cara só, de poucos amigos mas mesmo assim só de amigos firmes. Não odeio ninguém, não acho ninguém errado: é só uma questão de opção, ter a ver comigo ou não. Se tiver fique, se não tiver faça o que quiser, eu nem vou olhar pra você. Talvez eu olhe sim, pra rir um pouco, mas tenha bem claro em mente: você não é importante.

Que tipo de comportamento é esse, o meu? Acho que as pessoas comuns não acham isso legal, mas eu não me importo. Eu nunca me importei com opniões dos outros, dos desimportantes. Nunca fui lá um consumista, não me falta nada não, de material. De outro tipo não há bens... Há vínculos... Me falta um vínculo bem específico, mas não sei se é isso que me aflige. Acho que não, eu tenho paciência...

sábado, setembro 06, 2003

Xarope pra tosse não funciona com ninguém ou é só comigo? Na hora de dormir não tem xarope, limão com mel, chá de erva nem sopa de alho. A tosse é vencedora e abala meu sono. É muito chato ficar sem dormir por causa desse tipo de evento. Dos 39 graus de febre eu me livrei, ficou a doença nesse estágio chatíssimo, mas que já é final pela força que já volto a sentir no corpo. Eliminação de excreções. Já que me sentia mais forte, me juntei aos meus camaradas nas manifestações. Vamos a elas então.

Chegando no Largo do Campo Grande já via a horda de ônibus alinhados à direita e à esquerda da pista, sendo que a fila da esquerda era dupla, deixando o meio livre para os carros de passeio. Fui através da fila ouvindo os gritos de ordem, de repente vi um clarão na rua... Clarão nada, era uma multidão. Comecei a ver meus amigos, um deles ao me cumprimentar me disse que "sabia que você não ia perder essa!" Encontrei todos, firmeza na mão na hora dos cumprimentos e lá estava eu mandando um carro parar para liberar os que vinham da outra rua.

Todos as principais vias da cidade apresentavam uma situação parecida. As estações de ônibus todas estavam paralisadas e o transporte urbano popular de Salvador, que já não estava mais tão popular por causa do aumento da tarifa (e essa é a causa das manifestações), simplesmente não funcionava. O jornal dizia: "A RUA É DELES", os fotógrafos faziam milhares de imagens, os cinegrafistas milhões, o povo admirava a consistência.

É um movimento lindo. Tudo é espontâneo e perfeitamente organizado. Lideranças não se mantêm, discursos são aplaudidos no início e vaiados no final. Universitários e alunos de cursinho aderem ao movimento, partidos políticos tentam tirar uma casquinha, mas os estudantes não deixam: "Não somos palanque eleitoral para 2004". E às 14 horas liberamos o trânsito e rumamos para o ginásio dos bancários: assembléia.

Fomos todos, quase mil, em passeata cantando motes de movimento, e na virada da esquina uma das cenas mais bonitas do dia: da outra rua vinham outros quase mil e as passeatas se uniram na massa e na voz: "Ih! Fudeu! O estudante apareceu!".

Na assembléia, o ginásio era pequeno para tanta gente. Os estudantes começaram a identificar membros de partidos políticos e de organizações de estudantes que não tiveram a ver com nada e tentaram tomar o crédito e liderar, revoltados, saímos do ginásio e voltamos para as ruas. O ginásio ficou grande, a cidade ficou pequena. Um grupo ia para a estação da Lapa, outro para o Barbalho, outro voltava ao Campo Grande... O movimento é regido pelo instinto coletivo e pela energia e alegria do adolescente e é das coisas mais bonitas que já vi. E eu não ia me perdoar se aquele febre me deixasse na cama.

Uma amiga minha me mostrou uns turistas americanos que não estavam ententendo nada da situação. Fui lá e conversei com eles, ficaram admirados com duas coisas: o movimento era de escolas e não de universidades e os ônibus são de empresas particulares, e não da prefeitura. What's the name of the mayor? Antônio Imbassahy... We don't like him. Eles riram. No final da história eles foram trazidos aqui pela mesma instituição onde eu estudei inglês: ACBEU. They're good.

Domingo, 7 de Setembro. O MST está em Salvador e vai fazer o Grito dos Excluídos na parada das forças armadas. Os estudantes estarão lá também, de preferência bem perto do carro de seu Antônio. Os dois (o prefeito também se chama Antônio). O movimento continua.

quarta-feira, setembro 03, 2003

O trânsito em Salvador está impossível, ônibus não circulam, carros particulares circulam devagar. A cidade é deles, e eles pararam a cidade. Os estudantes. O prefeito inventou de aumentar as tarifas dos ônibus e agora está havendo manifestações, passeatas e bloqueios nas ruas da cidade. O movimento é muito bem organizado e ordeiro. Idosos, gestantes e crianças são levados à um único ônibus e podem furar o bloqueio, carros pequenos passam de um a um.

Engarrafamentos quilométricos nas principais avenidas, nas periferias... Onde quer que haja um ponto de ônibus, lá estão os meninos com suas fardas de colégio e os policiais com as suas fardas e armas, repreendendo com violência nos pontos menos movimentados da cidade, com equilíbrio onde a concentração era grande. A cidade está parada. O comércio não tem movimento, os shoppings fecham mais cedo, diversas atividades são canceladas. A cidade não anda.

O pessoal do meu colégio hoje participou da manifestação. A direção quis fechar os portões, mas viram que seria inútil. Lá estavam os alunos do Dois de Julho rumo ao campo grande ostentando a farda orgulhosamente e eu... Eu em casa amargando 39 graus de febre, ouvindo tudo pelo rádio e morrendo de vontade de ir, mas mal conseguia me levantar da cama, já ficava tonto. Que raiva. Mas se eu estiver bem amanhã eu vou... Ah se vou!

segunda-feira, setembro 01, 2003

Ando sem assunto para escrever esses dias. Devo dizer que estou bem, feliz e produtivo, só não ando alegre, não ando muito animado. Minha expressão anda séria, mas não triste. Não estou me sentindo mal ou incomodado com nada. Ouvi dizer que estou estressado, sedentário, que preciso me divertir mais e me livrar de obrigações. É verdade, eu estou cheio de compromissos que eu mesmo assumi, mas separo no meu tempo períodos de ócio. Só uma nota: "ócio" é a palavra mais legal que existe.

No Sábado eu de fato me senti adolescente bon vivant. Foi um dia e tanto. Fui com a minha galera para a casa de um amigo onde tem uma piscina e um lugar legal pra ficar conversando e tudo mais. Foi excelente. Saltos exóticos na piscina, conversas levianas e até algumas sérias sobre política e filosofia, mas que me agradam bastante. Temos que ser maduros mas não enfadonhos, todo mundo precisa de um pouco de sexo. E com sexo eu quero falar dessas atividades sem nenhum objetivo que fazemos só por diversão. Com a companhia da caxassa, o que me leva a meu pequeno problema com o álcool.

Meu pequeno problema com o álcool não é uma vontade enorme de consumir, não é uma necessidade física, não é um vício, não é que é uma ferramenta da minha desinibição, não é o consumo exagerado. Meu problema com o álcool é a preocupação da minha mãe. Eu não bebo só por beber, bebo pelo sabor, pela apreciação e em doses pequenas, quando começo a ficar alto, paro imediatamente e fico só nas bebidas não-alcóolicas se der sede, mas mesmo assim minha mãe tem uma preocupação imensa com isso.

Fica me mandando ler artigos de revistas e jornais sobre as desvantagens do álcool... Admito que não conheço todas elas, mas acho que o consumo moderado não tráz grandes prejuízos. Minha mãe é um pouco traumatizada, acho que por eu ter um tio meio alcóolatra e um primo que é ex-maconheiro e ela acha que eu vou acabar fumando também. Eu tenho nojo de fumo de qualquer espécie. Não gosto de estar por perto, não gosto do cheiro, não gosto nem de beijar na boca menina fumante, então acho que pelo caminho das drogas ilícitas eu também não vou.

Dizem as revistas e minha mãe que começa-se assim como eu estou começando, mas eu não me encaixo em nenhum dos padrões apontados pelas reportagens nem sou muito vulnerável à opnião alheia. Na verdade, eu tenho até uma leve tendência a discordar de tudo que é comum à maioria em questão. Então não vou seguir qualquer conselho de qualquer um. A minha moda é ter opnião própria.