Algo que não conheço e irremediável. Uma falta, uma infelicidade. Sinto-me diminuído, advinhe. Sim, será tudo grandioso por lá, mas e daí? Não é isso que eu estou procurando nesta empreitada.
Duvido e desconfio de quase toda saudade, de quase todo elogio, desconfio que flutuei a vida inteira, não tendo nunca deixado uma marca sequer no chão, sequer uma pegada que alguém venha depois a investigar.
Não existe vida nova. Cada sujeito recebe uma única vida; rupturas e mudanças são pontos de continuação, paixões são versos em prosa poética. Traço o meu parágrafo com estilo pós-moderno, ou árcade, ou barroco, ou romântico, ou realista.
É inútil viver. Mas e daí?
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
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