Aí está ela de volta. A caneta vermelha estorou e eu muito ávido abri o caderno numa folha em branco e fiz várias marcas. Perde um pouco o sentido sem a imagem do caderno, mas prometo que mais tarde escaneio isso e mostro aqui.
Da minha mão cortada
Para a tela branca
Tinta para o pintor
Sangue de viva cor
Da lâmina afiada
Para a peça bruta
Massa para o artesão
Sangue em vazão
Saindo pelos pulsos
Machando expressão na pintura
talhando rios de cursos
Não tem valor na moeda
Mas do ferimento da alma
Palavra para o poeta
quarta-feira, outubro 22, 2003
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