Não cuido bem do meu coração. Como se ele fosse eterno e pudesse resistir a tudo, eu me arrisco. Simpatia pelo perigo, desejo pelo risco, a adrenalina que precede o choque com o chão frio. Sou corajoso, temerário - ou simplesmente covarde demais para ser racional e desistir...
A minha tristeza continuou tristeza. Tomar cerveja e lamentar, um pouco, olhando o céu escuro, meu melhor amigo. Existe nisso algum prazer, alguma beleza, alguma glória em chorar. Sinto na minha lágrima o meu próprio perdão. Minha voz me dizendo:
- Sim, tudo bem, você é fraco, você comete erros e sua vida não é perfeita, como qualquer ser humano, como qualquer um que está vivo e em movimento. Chora. Chora e perdoa a ti mesmo.
terça-feira, dezembro 13, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário