Há sempre o caminho mais fácil, todo ladrilhado, arrumadinho e com um lago no final. Eu comecei a andar por ele, mas não tem graça. Gosto mesmo é de me arranhar nos espinhos do outro, mesmo que sangre, que doa. Eu gosto de cicatrizes de batalha. Quero o que for capaz de me derrubar num só golpe, para eu ter certeza de que precisarei de todo esforço a cada esquiva e a cada próximo passo, porque no chão tem lama e areia movediça que pode prender meus pés e me afogar.
Quero assim mesmo, porque no final deste segundo caminho, está a vida que eu quero.
Não estou falando de trilhas ecológicas, nem de vestibular, nem de profissões, nem de cidades. Estou falando de amores.
segunda-feira, agosto 09, 2004
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