domingo, janeiro 18, 2004

Intenso. Me disseram para viver meus derradeiros dias na Europa de forma intensa, então eu vou contar o meu fim de semana. Sexta-feira à noite fui para uma festa que os residentes daqui organizaram. Entraram pessoas pela janela, a sala estava apertada e o DJ não vacilou. Festa acabou cedo, mas umas honrosas pessoas não estavam satisfeitas. Quarto 346, Pink Floyd, violão, uma garrafa de whisky, uma italiana lindíssma com um piercing no nariz dizia que Veneza estava desaparecendo. 3:46 AM, eu tentava dormir.

7:26 AM, acordo. Tenho um trem para pegar, Thalys para Bruxelas. Vamos lá. Estou acabado, mas vamos lá. Vomitei no trem. Não em cima das pessoas, tive a prudência de ir ao banheiro. Depois melhorei, pálido e faminto, mas disposto. Bruxelas.

Bruxelas é linda, tranquila, muito fria nesse FdS, as pessoas são legais... É a cidade mais Européia em que estive na minha viagem. Paris e Londres tem muitas influências do novo mundo, Bruxelas é meticulosamente européia, as pessoas usam casacos escuros, tem as bochechas rosadas, o sol faz um amarelo bonito quando bate nos edifícios. Nada de vermelho Coca-Cola ou de McDonnalds. É uma cidade pequena, só tem 140 mil habitantes e meu palpite é que tem mais turistas ou gente à negócios que moradores por metro quadrado no centro da cidade. A sede da União Européia, o menino mijão, uma molécula de ferro aumentada 200 bilhões de vezes, a Grot Markt, linda praça com construções impressionantes e restaurantes não tão caros como o esperado servindo muito bem. Boas cervejas.

Um fim de semana foi suficiente para passear por bruxelas. Se ficasse mais tempo lá já não teria mais nada interessante para ver, a cidade é pequena, vi todas essas coisas a pé, só andei de metrô da estação até o hotel e volta. Me senti mais europeu lá que em Paris. Agora estou de volta para a última semana. Tenho mais 5 dias, 6 noites e uma manhã. E volto para o Brasil, então vou adiantando como meus dias serão: intensos.

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