segunda-feira, setembro 01, 2003

Ando sem assunto para escrever esses dias. Devo dizer que estou bem, feliz e produtivo, só não ando alegre, não ando muito animado. Minha expressão anda séria, mas não triste. Não estou me sentindo mal ou incomodado com nada. Ouvi dizer que estou estressado, sedentário, que preciso me divertir mais e me livrar de obrigações. É verdade, eu estou cheio de compromissos que eu mesmo assumi, mas separo no meu tempo períodos de ócio. Só uma nota: "ócio" é a palavra mais legal que existe.

No Sábado eu de fato me senti adolescente bon vivant. Foi um dia e tanto. Fui com a minha galera para a casa de um amigo onde tem uma piscina e um lugar legal pra ficar conversando e tudo mais. Foi excelente. Saltos exóticos na piscina, conversas levianas e até algumas sérias sobre política e filosofia, mas que me agradam bastante. Temos que ser maduros mas não enfadonhos, todo mundo precisa de um pouco de sexo. E com sexo eu quero falar dessas atividades sem nenhum objetivo que fazemos só por diversão. Com a companhia da caxassa, o que me leva a meu pequeno problema com o álcool.

Meu pequeno problema com o álcool não é uma vontade enorme de consumir, não é uma necessidade física, não é um vício, não é que é uma ferramenta da minha desinibição, não é o consumo exagerado. Meu problema com o álcool é a preocupação da minha mãe. Eu não bebo só por beber, bebo pelo sabor, pela apreciação e em doses pequenas, quando começo a ficar alto, paro imediatamente e fico só nas bebidas não-alcóolicas se der sede, mas mesmo assim minha mãe tem uma preocupação imensa com isso.

Fica me mandando ler artigos de revistas e jornais sobre as desvantagens do álcool... Admito que não conheço todas elas, mas acho que o consumo moderado não tráz grandes prejuízos. Minha mãe é um pouco traumatizada, acho que por eu ter um tio meio alcóolatra e um primo que é ex-maconheiro e ela acha que eu vou acabar fumando também. Eu tenho nojo de fumo de qualquer espécie. Não gosto de estar por perto, não gosto do cheiro, não gosto nem de beijar na boca menina fumante, então acho que pelo caminho das drogas ilícitas eu também não vou.

Dizem as revistas e minha mãe que começa-se assim como eu estou começando, mas eu não me encaixo em nenhum dos padrões apontados pelas reportagens nem sou muito vulnerável à opnião alheia. Na verdade, eu tenho até uma leve tendência a discordar de tudo que é comum à maioria em questão. Então não vou seguir qualquer conselho de qualquer um. A minha moda é ter opnião própria.

Sem comentários: