segunda-feira, setembro 22, 2003

Estava indo tomar banho e decidindo o que ouvir durante o ato e resolvi ouvir o meu próprio CD. Duas músicas que gravei no estúdio de um primo meu. Não achei que eu fosse querer me ouvir. Que graça tem? Eu mesmo cantando, tocando. Eu conheço essas músicas com todos os seus arranjos, fui eu quem os fiz. Mas tem graça sim. E eu gostei de ouvir, o que deve significar que eu fiz um trabalho proveitoso.

Poxa, hoje dormi a tarde toda, nenhum trabalho proveitoso. E isso ainda significa que não vou dormir bem durante a noite iniciando um novo ciclo de sono vespertino. Essa será outra semana atípica, comprovando a minha tese do post anterior de que nunca chegamos ao equilíbrio. Tenho Feira de Ciências no colégio, festa de aniversário e show do Gabriel, O Pensador na Concha Acústica. Na feira de ciências vou fazer um experimento besta com gelo ao qual não estou me dedicando muito e apresentar uma peça sobre DSTs na qual eu represento um enfermeiro que não fala quase nada, mas eu tive participação ativa nas pesquisas. Mereço meus pontos.

Sem muito assunto pra escrever. Eu fiz uma musiquinha bonitinha. Por favor, me dêem feedback a respeito da letra. Eu me considero melhor escritor em verso que em prosa, mas a poesia normalmente não é muito comentada... Bom, lá vai.

Souvenir

O souvenir
Do nosso último encontro
Na minha frente na estante
Me faz lembrar

A lembrança
De sua primeira chegada
Me fazendo surpresa
Só por olhar

Os olhares
Sem nenhum desperdício
Do vinho ou do pão
Quiseram se encontrar

O encontro
Meu com você
Meu melhor minuto
Teve que acabar

Você fica bem perto
Porque fica bem longe?
Você fica bem perto
Porque fica bem longe?

O souvenir de um beijo
Lembrança da alegria
Que eu sinto tão bem perto

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