domingo, julho 06, 2003

Pouca coisa para dizer. Vou dar vazão às palavras, simplesmente. Talvez elas aconteçam. Talvez não. Estou ainda de férias, pelo menos até amanhã e nas férias os costumes se perdem. Eu escevi muito pouco, li muito pouco, até toquei pouco... Estive muito fora de casa acompanhado de amigos e amigas. Nenhum relacionamento leviano. Nenhum relacionamento sexual. Nada me incomoda nesse sentido.

Hoje, o sábado, quando eu esperava ter mais o que fazer durante a noite, fiquei em casa o dia todo. Estou em casa até agora. Não passei da porta nem para comprar jornal. O jornal veio. Eu procurei no caderno cultural algo para fazer. Achei algumas coisas interessantes que acabei dispensando por falta de companhia.

Meu dia começou bem. Eu sairia mais uma vez com os amigos para algum lugar legal onde ficaríamos simplesmente conversando e quando a noite chegasse em sua adolescência iríamos ao Calypso Heineken Station curtir o Rock'n Roll. Uma das bandas era cover de Cranberries e eu estava interessadíssimo em saber se tinha qualidade. Não fui. Meus amigos, todos, cancelaram. Tentei criar outras alternativas mas acabei ficando em casa.

Eu não sei mais sair sozinho. Isso é horrível. Claro que sair com amigos é muito melhor, mas há algum tempo atrás eu poderia sair de casa e ir me divertir mesmo que estivesse sozinho. É importante. Solidão é pra quem pode. Companhia vicia.

Vem me levar

Vem me dizer
O que eu já sei
Mas preciso ouvir

Me diz com uma cara séria
Que é pra eu prestar atenção
Tudo que eu não entendi ainda

Fala que a vida passa
E não é pra ficar só
Sentado num banco de praça

Explica que o sol nasce de manhã
Pra eu jogar fora essas cortinas
Pra eu levantar desse colchão

Me mostra que tem noite
Fora desse quarto abafado
Pra eu abrir as janelas dos olhos

Aponta a lua cheia no céu
Cercada de estrelas
Como é linda!

Me tira desse quarto
Que eu não sei bem o caminho
Me leva contigo onde for
Que eu não sei mais viver sozinho

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