sábado, julho 12, 2003

Estou novamente em aulas. Acordando às 6, andando o mesmo caminho todas as manhãs de dia de feira. Encarando a chatice dos professores chatos ainda sem se divertir com os divertidos. Anúncios de trabalhos, notas, provas, calculadoras. Traga a régua e o compasso, amanhã temos geometria... Colegas desesperados com seus resultados. Eu tranquilo com os meus... Cabelos maiores, menores. Rostos queimados de sol. Eu lá no fundo.

Sento todos os dias no canto do fundo. Já tentei variar mas não funciona. Meu lugar é ali junto com as duas paredes. Isso é tão simples e óbvio que ocupam todos os lugares ao redor mas aquele... Aquele me pertence, todos sabem disso. Todos sabem onde me encontrar, eu dificilmente estou em lugares diferentes dos costumeiros.

Encontrando os amigos que tenho na escola. O interessante é que muitos deles eu vi com frequência nas férias. Alguns estavam queimando a pele no sol do litoral ou nos fogos de artifício do interior. Eu fiquei na capital a não ser por uma breve temporada na Práia do Forte... Se procurarem Práia do Forte no Google é possível que encontrem este blog. Já houve casos com outras referências.

E é o segundo semestre do ano que está passando, para mim, muito rápido. Tenho que aproveitar meu tempo de liberdade. Ano que vem estarei, se tudo der certo (e provavelmente dará), no terceiro ano. Pré-vestibular. Estudar como um escravo para tentar passar na USP e ir para São Paulo... Se procuarem USP no Google é possível que encontrem este blog.

E cá estou eu diante da branquidão dessa tela contrastante com o breu do meu quarto. Escrevo. Já não tenho escolha. É o curso natural das coisas que me leva a deferir estas palavras, sejam elas sábias ou não...

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