segunda-feira, maio 12, 2003

Estava aqui lendo a Folha de São Paulo pela primeira vez e percebi que os jornais baianos são uma porcaria... É meio chato descobrir que a sua fonte confiável de informação não presta. Mas também é bem legal descobrir uma nova e ótima fonte de cultura. Jornal. Revista... Blog. Como se começa um blog? Ainda me lembro bem do ano passado quando comecei o Diário de Um Poeta Morto. Eu disse que não me importaria se ninguém lesse, que estava só colocando uma garrafa com uma carta no oceano... Era uma carta de amor.

Muita gente leu. Tive mais de 5000 visitas em pouco mais de 1 ano. Migrei pra cá porque o weblogger estava acabando com minha pequena paciência. Só por isso. Agora estão aqui as reticências da minha vida. Porque decidi que isso aqui não é um diário. Deixou de ser quando eu comecei a fazer juz ao resto do título e virei poeta. Isso aqui é literatura. É o suor de minha alma depois da peleja. E o suor resfria o corpo, acalma.

Quando eu estava na quinta série (1ª do ginásio), eu e mais dois colegas estávamos conhecendo o Rock'n Roll com um CD do Aerosmith e um DiskMan. Agente ficava num canto escondido do colégio onde tinha uma tomada ouvindo som durante o "recreio". Eram bons momentos. Agora eu estou na 2ª série do ensino médio, ouço muito rock'n roll, faço meu rock'n roll, tenho minha banda e toco violão. Numa dessas eu queria ouvir uma música para tirar e fui com uns amigos procurar uma tomada pra ligar o som.

Lembrei do meu antigo cantinho e fui pra lá. Tirei a música e fiquei tocando, uma amiga minha cantava e ficou muito legal. Nesse momento passa por nós uma mulher do Diretório Acadêmico da faculdade que funciona no mesmo espaço do meu colégio. Ela ouve nosso som e nos convida para tocar na Jornada Acadêmica. Um pequeno show, voz e violão. Isso é sorte ou o que?

Todos os fatos da vida estão relacionados de um jeito tão minuncioso que fica difícil não acreditar nas energias que regem o universo. Nada vem do acaso apesar de algumas coisas acontecerem por acaso. Se eu for rastrear o que me levou a sentar nessa cadeira azul aqui agora e a escrever essas palavras dessa forma eu vou chegar ao Big Bang... Ou ao Gênesis. Quem sabe?

Então é melhor eu não me alongar muito. Eu simplesmente vou tocando meu violão e dando meus passos... Eu simplesmente sento e escrevo sem regularidade alguma. Não me esperem para o jantar amanhã, mas deixem um pratinho para mim, eu posso chegar de surpresa.

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