quarta-feira, dezembro 03, 2003

Minha cabeça está explodindo, mas foi bom ter feito algo difícil até o final. Foi bom ter dedicado horas do meu tempo precioso a uma atividade útil. Meu pai é consultor de Tecnologia da Informação e tinha um site em português. Depois de 5 horas entre tradução, revisão e adaptação do HTML, o site tem duas versões. Eu estudei o inglês prático, e não técnico, minha dificuldade residiu aí. Mas acho que consegui transpor essas barreiras e o site está lá. English Version.

Achei, no início, que seria mais fácil. Entender um texto é bem diferente de traduzí-lo. Mas eu gostei do desafio. Acho que estou precisando deles. Os desafios. Há muito pouco que eu tenha feito e que tenha considerado difícil, que tenha exigido muita atividade cerebral. E acho que o cérebro não é muito diferente do bíceps nesse sentido: sem exercício, ele enfraquece. E já que não tem quem jogue xadrez comigo no meu belo taboleiro, preciso de desafios.

Não sinto a cabeça assim desde que fiz a prova da Olimpíada Brasileira de Matemática, em Setembro, acho, e é uma sensação ótima. Há o cansaço e a dor de cabeça, mas... É como jogar futebol por 2 horas e depois se sentar, ou, melhor ainda, tomar uma ducha fria.

Agora vou dar uma passada no colégio ver os caros amigos que enfrentam o processo de recuperação.

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