quarta-feira, agosto 03, 2005

Tarde de quarta-feira, céu claro e bonito, uma cerveja honesta na esquina e as conversas são mais fluentes do que o normal. Algumas verdades que nós normalmente escondemos num canto escuro do pensamento começam a aparecer: É algum tipo estranho de confiança que nos circunda nesses momentos, enquanto a tarde passa e nos esquecemos de nossas responsabilidades. Enquanto somos um pouco felizes.

O tempo que esteve passando, este não me pareceu perdido. Não. O movimento de lá para cá das pessoas me deu gosto de vida. Eu gosto deste mar, deste céu redondo, da linha do horizonte entre eles. Eu gosto deste lugar. E é tanto esforço para conseguir mais um problema, uma saudade daquelas que fazem chorar baixinho. Eu não tenho mais tanta certeza. Estou pensando no assunto. Há marcas do copo em vários pontos da mesa. Profusão.

As pessoas passando e eu querendo que uma delas seja ela. Querendo encontrá-la numa daquelas coincidências mágicas de que ela tanto gosta. Mas sei que nos dias de semana estamos em lugares muito diferentes. Dias inúteis. Artistas tristes cantam no meu ouvido enquanto vou para casa. Descanso. Sono. Quero logo o amanhã... Quero ser um pouco feliz.

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