quinta-feira, abril 08, 2004

Uma última olhada no oceano sob as minhas asas e parto para uma terra cercada de terra.

Vôo para longe deste lugar está me afogando. Para um pouco longe de tudo que tem estado um pouco grudado em mim, apesar das boas novas. Eu não estou mais nú, careca ou desdentado. Minha vida já começou de fato e n´~ao me permito voltar. Não se volta.

Então estou fugindo um pouco do cotidiano, vou ver umas paisagens novas, algumas obras primas da natureza, trocar violão e ter uma conversa honesta com o meu pai. Curioso que eu me sinta fugindo da rotina indo passear com o meu pai pelointerior, como já faço desde que posso me lembrar.

A verdade é que a vaiagem da minha mãe para Paris me endureceu um tanto. DEsde o último setembro que não a tenho em casa. Sem ela, as proibições e os cuidados, fiquei muito mais dono do nariz e me diverti b astante. Lidei com dinheiro e boletos bancários, passei sem pareto por esse tempo, mas sob os meus próprios cuidados.

Entao, indo encontrar meu pai, me sinto menos pesado nas costas, menos preocupado na testa. Estou no avião escrevendo numa folha de ofício. Em 90 minutos estarei digitando e publicando o texto.

Feliz páscoa para vocês!

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