domingo, novembro 13, 2005

Eu gosto mais das coisas sutis. Pequenas, mas enormes. O movimento dos pés embaixo da mesa, o modo de segurar o copo, a orquestra dos músculos do rosto, a coreografia dos olhos. Dizem. O que já virou palavra e som são cartas na mesa, já jogadas, não me interessam. O que é explícito é de todos e não diferencia nada de nada, o não dito é infinitamente mais importante. O que é silencioso tem um assunto próprio.

Cavalos marcados fugidos pastam na praça.

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