domingo, dezembro 17, 2006

Verde

3 ou 4 da manhã. Estaciono na garagem do prédio, pensando em assuntos que deveriam estar acabados, esquecidos. Eis que está no espelho do elevador um grilo verde, que vai subir comigo até o último andar.

Estou em casa agora e o grilo ficou no elevador, pra enxer de esperanças o coração do próximo boêmio que chegar.

Enquanto minha vida não mudar, acho que vou escrever ficção.

4 comentários:

André Outro disse...

semana sim nós dois, na medida do possível

Igor disse...

Eita, ainda vivo, rapaz.

Luis Pereira disse...

harry morreu. não tinha percebido, eu acho

tarciso disse...

a vantagem do grilo sobre todas as demais presenças é que ele é completamente inofensivo e, no máximo, será inconveniente se num jumping se alojar sobre a nossa pele, nossos cabelos ou os panos que nos recobrem...