sexta-feira, janeiro 11, 2008

Café

Ar-condicionado ligado, vinte páginas de um livro, mais café, músicas só dedilhando no violão, mais uma caneca cheia, tocando e também cantando. Desligar ar-condicionado, abrir a janela e sentir o ar se misturar, primeiro com o vento batendo no rosto e os pés ainda muito frios, depois o resto, devagar, as crianças brincando lá embaixo e o terreno pronto pra começar a construção, talvez amanhã. Ver àrvores balançando e sentir certa vertigem, abrir bem os olhos, olhar para um ponto fixo e esquecer deste ponto, sentir vertigem aumentar muito.

Tudo é meio estranho, a própria casa.
Secretamente, vou tomar mais um pouco.
Ninguém sabe.

2008

Hoje eu quero ficar bêbado de tanto café, e andar na rua procurando contemplações.